PRAIA DAS ROCAS, VIVA ESTA ONDA!

Construída em torno da Ribeira de Pera e do seu aproveitamento hídrico, a Praia das Rocas constitui a principal atração do complexo turístico que se estende por uma área de 10 000m2.

A Praia das Rocas destaca-se por ser a maior praia de ondas de Portugal e por estar enquadrada num espaço de lazer inovador que, além da piscina de ondas com 2100 m2 e da piscina circular com uma ilha no centro, contempla ainda um café/restaurante, uma marina, um coreto e seis bungalows com uma vista privilegiada sobre a magnífica Ribeira de Pera e a Serra da Lousã.

A Praia das Rocas foi inaugurada em 2005 e, nos meses de Verão, é o destino de eleição de todos aqueles que procuram desfrutar dos dias de sol de forma inesquecível e num ambiente tropical com o divertimento garantido pelas ondas, pelas brincadeiras nos insufláveis, pelos passeios de gaivota e canoa, pelo stand up paddle, pelas  descidas de slide e outras atividades de animação.

VIVA O PARQUE AZUL, O ALOJAMENTO E AS ATIVIDADES

Villapraia Logótipo

Localizado em plena Praia das Rocas, o complexo turístico Villapraia tem para oferecer 12 quartos duplos, todos com WC, ar condicionado, frigorífico e TV por cabo.

Usufruindo da localização exclusiva do complexo, dentro do recinto da Praia das Rocas, os utentes da Villapraia têm, durante a época balnear, acesso à praia incluído no preço do alojamento.

VIVA A NATUREZA, OS CAMINHOS PEDESTRES E AS LEVADAS

A Serra da Lousã situa-se na transição do Distrito de Coimbra para o de Leiria e, juntamente com a Serra do Açor e a Serra da Estrela, forma um dos mais imponentes conjuntos montanhosos de Portugal – a Cordilheira Central.

A Serra da Lousã tem como ponto mais elevado o Alto de Trevim (1205 metros) e abrange os concelhos de Castanheira de Pera, Lousã, Góis, Miranda do Corvo e Figueiró dos Vinhos com 15.158 hectares de beleza paisagística rara.

Esta Serra apresenta características geológicas, naturais e climatéricas únicas e encontra-se integrada na Rede Natura e na Reserva Ecológica Nacional face à riqueza e diversidade da sua fauna e flora, sendo de destacar a urze que tinge espontaneamente a paisagem com os seus tons de lilás, os soutos de castanheiro e os veados e corços que foram reintroduzidos neste habitat após 200 anos de extinção.

Sendo Castanheira de Pera um Concelho onde a conexão com a Natureza assume grande protagonismo, a tendência é usufruir de tudo o que o meio ambiente tem para oferecer, sobretudo através da exploração de atividades que permitam o contacto directo com a Serra da Lousã e com a Ribeira de Pera.

Os elementos «montanha» e «água» garantem que o território castanheirense dispõe de condições excelentes para a prática de diferentes desportos de natureza e que Castanheira de Pera é capaz de despertar o instinto lúdico, aventureiro e radical com experiências diferenciadoras, que podem ir desde o trail running ao BTT ou à escalada e rapel, passando por uma caminhada que segue a Rota das Levadas de rega do Coentral ou por um passeio dedicado à observação dos Veados e ao bramido que emitem na época de acasalamento até à simples realização de um piquenique no Parque de Merendas do Ameal ou no Parque de Merendas da Fonte das Bicas.

VIVA O POÇO CORGA E O SEU CARVALHAL CENTENÁRIO

A Praia Fluvial do Poço Corga encontra-se situada em pleno leito da Ribeira de Pera e possui todos os requisitos para deixar qualquer visitante maravilhado.

O enquadramento paisagístico que envolve a Praia Fluvial do Poço Corga confere-lhe um ambiente arrebatador, ambiente esse onde se destacam a magnificente mata de carvalhos centenários e o parque de merendas a convidar a um merecido repouso ou piquenique depois de um refrescante banho nas águas límpidas da piscina.

A Praia Fluvial do Poço Corga conta ainda com algumas infra-estruturas de apoio e tem, também, como ponto de atracção o Núcleo Museológico O Lagar do Corga, um espaço onde se pode observar a antiga estrutura de um lagar de azeite que, inicialmente, seria de varas e que se julga ter na ordem dos 400 anos.

VIVA O SANTO ANTÓNIO DA NEVE E O OFÍCIO D’O NEVEIRO

Outrora conhecido por Cabeço do Pereiro, o Planalto do Santo António da Neve é um dos lugares mais emblemáticos do concelho de Castanheira de Pera e de Portugal, na medida em que é aqui que se encontra erguida a Capela de Santo António e os três exemplares de Poços Neveiros que foram classificados como Imóveis de Interesse Público em 1986.

Em pleno topo da Serra da Lousã, é espantoso ver como o Planalto de Santo António nos coloca perante um cenário onde a natureza domina por completo e nos faz recuar na história até ao tempo em que a população do Coentral (Castanheira de Pera) e dos Povorais (Góis) recolhia a neve que caía na serra e a armazenava em poços feitos de xisto e barro, com coberturas em domo e interiores fundos para manter a neve preservada. Calcada com pesados maços de madeira e coberta com palha e fetos, a neve conservava-se nestes poços até ao Verão, sendo que depois os neveiros cortavam o gelo grandes blocos e levavam-no para Lisboa para que o Rei e a sua Corte pudessem saborear os seus gelados e refrescos.

 

 

VIVA, POR ENTRE O NATAL NA ALDEIA

Indo ao encontro do espírito natalício e da celebração tradicional da quadra festiva que marca o mês de Dezembro, Castanheira de Pera surpreende-nos com um Natal que transforma o centro histórico da Vila por completo e que é preparado com grande entusiasmo pela comunidade Castanheirense.

O Natal na Aldeia é pensado para que as crianças, os amigos, as famílias possam viver um dos momentos mais esperados do ano num ambiente acolhedor e mágico.

E como não há Natal sem árvore, sem presépio, sem luzes ou enfeites, em Dezembro, a Vila de Castanheira enche-se de cor, de brilho e de animação para miúdos e graúdos, animação essa onde se inclui o tradicional presépio, o madeiro de Natal, a casa e a oficina do Pai Natal, o comboio, a pista de gelo, insufláveis, concertos, exposições, teatro, tasquinhas e outras atividades que permitem viver a época natalícia com verdadeira alegria e emoção.

VIVA O TRADICIONAL E O ENDÓGENO

Apesar de vivermos numa sociedade cada vez mais globalizada, Castanheira de Pera não deixa de manter os saberes, os costumes e as tradições que são próprios das suas gentes e que definem a identidade local.

Cada comunidade tem a sua cultura e é através da transmissão das lendas, contos ou ditados populares que continuam a ser aprendidas de pais para filhos ou de avós para netos, da exploração de produtos endógenos como o mel e a castanha, da dedicação aos ofícios tradicionais e à produção de peças como o barrete ou do ritual das romarias e festas com as suas procissões e arraiais que Castanheira de Pera e os Castanheirenses marcam a diferença e mostram aquilo que têm de melhor.

VIVA UM OÁSIS NO INTERIOR

Com a Serra da Lousã e a Ribeira de Pera a marcar a paisagem circundante, Castanheira de Pera apresenta-se como um «oásis» onde o verde e o azul criam um cenário de beleza inigualável e atribuem um encanto fascinante a um Concelho que conquistou a sua autonomia municipal a 4 de Julho de 1914 e que já foi considerado o 3º Centro da Indústria de Lanifícios de Portugal.

Castanheira de Pera possui atrativos naturais, patrimoniais e culturais singulares e, visitar este Concelho localizado no nordeste do Distrito de Leiria, é contemplar o único local de Portugal onde se produz o barrete, é deleitar-se com a Praia Fluvial do Poço Corga e divertir-se na maior praia de ondas artificiais do País – a Praia das Rocas, é deslumbrar-se com a majestosa Serra da Lousã e descobrir três exemplares de poços neveiros que outrora serviam para armazenar a neve e o gelo, é surpreender-se com um território onde se escuta a brama dos veados e se encontra uma fauna e flora ímpar, é apaixonar-se por aldeias que mantêm a vivência do mundo rural, é encontrar uma terra de gente ilustre e hospitaleira, é deliciar-se com produtos como a castanha, o mel de Urze ou o cabrito ou aventurar-se num lugar mágico que garante condições excecionais para a prática de atividades ligadas à natureza como Canyoning, Rapel, Downhill, Trail, Percursos Pedestres.

O Centro é considerado a maior e mais diversa região turística do País e, por isso, pode-se dizer que Castanheira de Pera se encontra localizada num território privilegiado.

No total são 78 os Concelhos que compõem a extensa Região Centro e, juntos, formam um destino turístico de eleição com muito para desvendar em termos de cultura, história, património, natureza e gastronomia.

Castanheira de Pera integra um território que é servido por uma rede de acessibilidades diversificada e, o acesso relativamente fácil ao IC8, ao IC3, à A13, à A23 ou à A1, permite ao Concelho estar ligado aos principais centros urbanos da Região (Castanheira de Pera encontra-se a sensivelmente 30 minutos de Pombal, 40 minutos de Coimbra e de Tomar e a 1hora de Leiria e Castelo Branco) e do País (Lisboa e Porto ficam a cerca de 2horas de Castanheira de Pera).

O Centro está perto de tudo e, a par de Castanheira de Pera, é possível percorrer lugares ímpares e vivenciar o melhor do «coração» de Portugal, como é o exemplo do Mosteiro da Batalha, do Santuário de Fátima, do Convento de Cristo, das Grutas de Mira de Aire, da Aldeia Histórica do Piódão, do Castelo de Óbidos, do Centro Geodésico de Portugal ou do Museu e Ruínas Romanas de Conimbriga.

Mapa Localização da Praia das Rocas
Mapa Localização da Praia das Rocas

VIVA OS AÇUDES E AS MARGENS DA RIBEIRA DE PERA

Num vale marcado pela natureza, a bela e portentosa Ribeira de Pera surge a atravessar Castanheira de Pera de norte a sul e a mostrar-se um recurso determinante para o desenvolvimento deste Concelho.

A Ribeira de Pera nasce na Serra da Lousã (mais precisamente em Porto Ervideiro, a 1180 metros de altitude) e é com pujança que desbrava cascatas, que transpõe açudes, que galga campos e cruza uma série de povoações para ir desaguar no Rio Zêzere.

Desde o Coentral, passando pelas Sarnadas, Pisões, Pera Palheira, Torgal, Moredos, Castanheira de Pera, Rapos, Carregal Fundeiro, Moita até ao Mosteiro (concelho de Pedrógão Grande), ninguém fica indiferente à Ribeira de Pera, quer seja pela multiplicidade de imagens e sons que oferece ao longo do seu curso, quer seja pelas memórias dos tempos em que as suas águas eram utilizadas para regar as hortas e movimentar as azenhas dos moinhos, lagares de azeite e fábricas de lanifícios instaladas nas suas margens, quer seja pelo esplendor dos espelhos de água cristalina e praias fluviais que se encontram no seu percurso (Praia Fluvial do Poço de Corga, Praia Fluvial das Rocas e Praia Fluvial do Mosteiro), quer seja pela aventura que proporciona em desportos como o canyoning e o rafting, quer seja simplesmente por permitir desfrutar da natureza no seu estado mais puro.

 

VIVA O XISTO E AS CASCATAS DA RIBEIRA DAS QUELHAS

Com a sua nascente em plena vertente sul da Serra da Lousã, nos Seixinhos, a Ribeira das Quelhas desperta particular atenção pela imponência das suas cascatas e fragas.

O fragueado de xisto e granito constitui o refúgio de espécies protegidas e a sua árdua subida recompensa-nos com a descoberta de um dos lugares mais belos. A 1000m de altitude, a Ribeira das Quelhas exibe o esplendor da natureza com uma paisagem onde os tons verdes se mesclam com o azul cristalino da água, que se vai despenhando de cascata em cascata e formando pequenas lagoas até chegar próximo da aldeia do Coentral Grande.

VIVA OS MIRADOUROS NO PASSADIÇO DA RIBEIRA DAS QUELHAS

O Passadiço da Ribeira das Quelhas, localizado junto ao Coentral Grande, Concelho de Castanheira de Pera, inicia-se junto ao capril desta aldeia. Segue durante cerca de 1200m de comprimento pela margem direita da Ribeira das Quelhas.

O percurso deste Passadiço é de ida e volta. Pode parecer curto, no entanto a subida constante assim como os imensos degraus facilmente são ultrapassados pela rara beleza da paisagem.

 

 

VIVA O BARRETE TRADICIONAL

A única fábrica de barretes tradicionais, ainda em laboração, situa-se em Castanheira de Pera.
O preto, dos camponeses de outros tempos – bailando hoje no trajar dos ranchos folclóricos de norte a sul do país.

E, também, o preto das comunidades piscatórias, no retrato antigo da arte xávega, como ainda vemos na imagem tradicional nos pescadores da Nazaré.

O encarnado com bordo preto, do capataz, que dirigia os trabalhos nos campos e assim se distinguia de outros camponeses e jornaleiros de barrete preto.

O verde com borda vermelha, dos campinos da lezíria ribatejana – e que se tornou símbolo dos grupos de forcados e da tauromaquia.

 

Sabia que o barrete tradicional português têm cerca de 50 cm de comprimento, porque além de agasalho servia também de algibeira?

 

O barrete, tal como o conhecemos hoje – bolsa 100 % de lã sem costuras laterais e com borla; forro em algodão com textura em carapinha; nas cores tradicionais – faz-nos recuar aos métodos de produção de finais do séc. XIX, numa época de grande prosperidade económica da industria local de lanifícios.

Por altura da fundação do concelho (1914) existiam em Castanheira de Pera pelo menos 8 fabricantes de barretes.

Durante várias décadas, a Fábrica das Sarnadas foi a única referência no fabrico deste característico produto, preservando a maquinofatura, os antigos teares circulares e artefactos interessantes como os moldes artesanais de secagem das peças de lã.

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